O primeiro dia vivo

Venho tentando mudar essa apatia pelo mundo, estou tentando ressignificar  minha própria transformação.

Encontrar motivo de baixo de toda e qualquer pedra tentando jogar fora os rótulos e os nomes 

Pois no meio de meu hedonismo que encontro o “momento”, existe a dificuldade na qual tenho de seguir esse significado.

Na dificuldade que eu tenho em me tornar vulnerável 

Em me deixar cair no chão e aprender com o erro 

Tenho encontrado dificuldade de fechar os olhos e me preocupar, deixando talvez até de lado a mim mesmo e preocupado com não mudar, pois a preocupação nasce até mesmo do mais frívolo motivo 

Tenho dado atenção demais para quem não me quer, amado de menos e as vezes amado demais a mim mesmo e aos tolos, 

Quero mudar quero morrer e renascer todo dia

Me tornar o mais eu a cada passo em direção ao sol, deixar de lado o meu eu mesquinho e arrogante aquele que tem medo de ser chamado de tolo 

E abraçar todos as minhas versões e dizer o quanto podemos nos alegrar, deixar de me aborrecer com essa falta de autoestima e saber que somos todos suficientes, lançar aos ventos palavras de amor somente para sentir ele se espalhar e dormir abraçado com o travesseiro sabendo que a companhia que eu preciso sempre foi a minha, teu nome é solitude


por Guilherme Elias Pasqual, aluno do 2º semestre de História 

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